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CONJUNTO PREDIAL DA PRAÇA PADRE NILO TABUQUINI

Tombado pelo Decreto nº 07, de 29 de março de 1999.

  • CONJUNTO PREDIAL DA PRAÇA PADRE NILO TABUQUINI

    Tombado pelo Decreto nº 07, de 29 de março de 1999.

    O conjunto Padre Nilo Tabuquini está localizado no entorno da praça da Matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, onde se iniciou o povoado que seria designado de, sucessivamente, Freguesia e/ou Paróquia de Brejo Alegre, município de Brejo Alegre e cidade de Araguary (1888).

    A residência de Paulo Nogueira Cruvinel foi concluída na década de 1930 por Benedito Coutinho e depois, a casa foi vendida a Manoel Gonçalves de Araújo. Sua filha, Violeta Aparecida de Araújo após seu matrimônio com Paulo Nogueira, farmacêutico e incentivador esportivo, recebeu o imóvel. Hoje, os descendentes do casal ainda são os detentores da propriedade.

    Residência Paulo Nogueira

    Os edifícios da família Nunes, foram construídos na década de 1920 por Nicomedes Mariano Nunes. Em 1926 foi concluído o imóvel comercial, onde ele instalou o "Açougue Central" e depois, ao lado, edificou sua residência. Nicomedes era uma figura muito popular, todo natal ele se vestia de Papai Noel e fazia a alegria das crianças.

    Após o falecimento dos patriarcas, o jornalista Mário Nunes passou a ocupar o imóvel comercial com seu escritório. No local escrevia sobre moradores, eventos e a cidade divulgando em periódicos, de várias partes do país, os acontecimentos de Araguari.

    Imóveis da Família Nunes

    O intitulado "casarão de adobe" é na verdade uma casa de adobe e um casarão assobradado. O primeiro imóvel tem este nome devido ao material usado na sua confecção. Construído no século XIX, ao seu lado, posteriormente, foi edificado o casarão assobradado. No imóvel residiram importantes personalidades, como João Rodrigues Peixoto (primeiro morador), Theofilo de Godoy (primeiro importador de gado zebu para o Brasil) e o português Augusto Gomes de Oliveira. Após o passamento de Augusto, seus herdeiros tornaram-se proprietários e alugaram parte dos imóveis. Hoje, apenas o casarão assobradado pertence a integrantes da família.